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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Da falta de melhor...


Não sei se pela pressão ou se pelo desejo de me ver livre de uma vez por todas deste "tema" que anda a pairar na minha mente há umas semanas, deu-me uma vontade louca de atirar cá para fora. E olha que esta não é uma boa hora para escrever - manias de artista, diz ela! Enfim, adiante.
Numa daquelas pausas merecidas, nessas benditas férias que já tive o prazer de partilhar, encontrei-me com duas amigas do coração - Ana e Vera - sendo que a primeira, que já nos havia comunicado a intenção de casar em 2010, nos apresentou o dito anel de noivado! Diz o meu namorado que nós (as não noivas) pareciamos umas histéricas! Epá, mas gajos lá sabem a emoção de um anel de noivado? O certo é que uma hora depois ainda estavamos a falar do imenso trabalho que dá organizar um casamento e de quantos pormenores é preciso ter em conta para que tudo saia perfeito. É seguro que experiência pessoal não tenho, mas já "casei" tanta amiga que me considero quase uma mestre no assunto. E a Bérinha viveu a coisa bem de perto, ao levar a maninha ao altar. Portanto, lá nos entretemos numa animada cavaqueira em torno do grande dia.
Para a pergunta: "qual vai ser o tema do casamento?" a noiva não teve dúvidas. Mas foi aí que uma pré-crise se instalou no meu pensamento. Sim, eu não consegui vislumbrar no horizonte longínquo de um potencial casamento com o meu mais que tudo um tema para o nosso matrimónio. É que, supostamente, o mesmo representa algo que os noivos partilham como gosto, hobbie... e, mesmo após ter partilhado os meus anseios com a cara metade, não obtive resposta para a pergunta.
Fizemos o percurso de regresso a casa numa especulação de temas, mas nenhum reuniu consenso. E no dia seguinte continuei a martelar na mesma coisa, incapaz de solver tamanho problema. Após mais um longo diálogo - que esteve muito próximo de um longo monólogo, dado o desinteresse que o meu potencial futuro noivo deu à coisa - chegamos, por força de arrumar o assunto, à conclusão que só duas coisas nos unem: o Amor e o chocolate!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dos dias nos recônditos da terrinha


Porque o prometido é devido, e para calar essas más linguas que diziam "ah e tal, hás-de ter muito que contar, hás-de", cá estou de volta ao activo (findos que estão os exames) e disposta a "cascar forte e feio" em tudo e, sobretudo, no meu querido e adorado namorado.
Pese embora os acontecimentos que vou narrar se tenham desenrolado há algum tempo, não quero deixar de os partilhar.
Então foi assim:
Como é de vosso conhecimento, eu não queria passar o Natal em Portugal. O motivo também é sabido - a aproximação dos exames e a consequente inépcia ao aproveitamento da viagem para me divertir e estar com as amigas. Mas, e independentemente da minha vontade, lá fomos de malas aviadas. E dizer que foram dias felizes é tudo menos a verdade. Mas só para mim! Isto porque enquanto eu ficava em casa a estudar (ou a serandar pelo quarto a pensar que deveria estudar), o senhor meu namorado andava ao laréu, distraído no café (o tasco lá do sítio, que deve ter mel, tal a frequência!) e com os amigos. Eu bem sei que se ele ficasse em casa seria ainda mais desastroso, dada a sua incapacidade de se manter quieto e caladinho. Mas não posso negar que a sua descontração e boa vidinha me deixavam podre de raiva e inveja.
O pior é que, embora evitando roubar tempo aos estudos, sei que as horas infindáveis mergulhada em acórdãos e tratados não foram devidamente aproveitadas pelo sentimento contínuo de que bem gostaria de estar a fazer outra coisa.
Encontrei, forçosamente, espaço para visitar/encontrar algumas amigas, mas outras tão pouco vi, o que lamento. E dizer que fiz coisas "mesmo fixes" está longe de corresponder à realidade dos factos. Aliás, em 3 semanas, fica o registo de um pequeno passeio na praia e a contemplação desse infindável lago salgado. Não sei porquê, sinto sempre saudades do mar. Talvez a sua imensidão a perder de vista seja uma fonte de inspiração para o meu espírito aventureiro...
Foi assim que tudo se passou, desta vez. Mas fica a garantia de que não volto a partir de "férias" com capas à tiracolo. E da próxima quem vai andar ao laréu sou eu! :P

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Do ponto de situação


A ausência de novas entradas é evidente e já se fez notar. Várias pessoas (para não confessar que foram apenas duas - mas daquelas mesmo importantes, vá), já me chamaram à atenção para o abandono a que deixei o blog. E é por elas que me levantei a estas horas da manhã! :o) (ou então é apenas porque não conseguia dormir e decidi aproveitar o tempo para fazer alguma coisa que me dá prazer - divagar!)
Mas avançando. Devo esclarecer que não é por falta do que dizer que não escrevo - afinal de contas há sempre do que falar, numa vida partilhada - mas por falta de coordenação mental para o fazer.
Desde o fim das aulas, em dezembro, que os exames não me saem do pensamento. E pese embora não estivesse todos estes dias a estudar (ainda que devesse), não consegui, nos intervalos, encontrar a disposição e discernimento para vir até cá e falar de coisas...
Mas tenho, agendados, assuntos para vos contar. Fica a garantia de que o farei em breve, visto que os exames estão por um fio - na próxima quinta-feira finda aquela que tem sido uma sucessão de desventuras. Sim, não estou particularmente orgulhosa nem tão pouco confiante nas respostas que me foi possivel dar às perguntas inimagináveis que surgiram pela frente, mas há que acreditar.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Da cama de solteiro para dois


Não sendo propriamente problemático, foi com alguma dificuldade que interiormente aceitei esta invasão de propriedade - a partilha do meu quarto e, concretamente, da minha caminha de menina solteira!
É certo que quartos separados estava fora de questão! Mas, e independentemente do facto de ter partilhado a cama anteriormente, este sempre foi o meu espaço e nunca gostei que mexessem nas minhas coisas!...
Dou-me conta que as consequências da mudança de estado civil (se assim se pode dizer - pelo menos nós entendemos que estamos casados!) ainda operam e não há dúvida que requerem uma constante adaptação. Mas nós damos conta do recado... penso eu!

Convenhamos que o tamanho reduzido do colchão propicia um maior aconchego muito gostoso no combate ao frio, mas tenho saudade da nossa cama XL e do equilibrio do nosso palácio!